segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Atenção Jovens, não case antes de ler esse post!

Se você acompanha esse blog, já sabe boa parte do que passei. Mas pra quem chegou agora, um resumo rápido: já fui casado, fiquei solteiro e hoje tô num namoro.

Aprendi muita coisa na prática, do jeito mais doloroso possível. Ninguém nunca me deu dicas de verdade. Só diziam que “casar é parte da vida” e “um novo capítulo lindo blá blá blá”. Balela. Vamos aos fatos:

Quando você casa, geralmente tem menos de 32 anos. Supondo que você começou a ganhar dinheiro lá pelos 25, até pode ter juntado algo pra entrada de uma casa e bancar o casório. Isso se tudo for planejado, claro. Mas o cenário mais comum é outro: você tá duro, sem grana, e a mulher começa a te pressionar pra casar logo.

No meu caso, quando casei a primeira vez, meu pai tinha uma casa largada, caindo aos pedaços. Eu ia reformar de qualquer jeito — fosse solteiro ou casado — e assim fiz. Minha ex não gostou porque queria uma casa “zero bala”, mas engoliu. Eu, na época, era praticamente um escravo diante da rainha. Resumindo: um betinha.

Nos separamos e, felizmente, a casa não estava no meu nome, então não entrei com esse prejuízo no divórcio.

E aqui vai minha dica, caso você esteja pensando em se amarrar:

Dicas sinceras sobre casamento

  1. Não faça filhos cedo. Espere o tempo certo. Ter filho é coisa séria, não brinquedo. Se fizer cedo demais, você trava sua vida.

  2. Não faça festa de casamento antes de morar junto. Namorar é uma coisa, morar junto é outra totalmente diferente. Quando vocês juntam as tralhas, tudo muda: contas a pagar, divisão de tarefas, rotina, menos intimidade (se você morava sozinho), e até a chance de descobrir que sua parceira/parceiro é um vagabundo preguiçoso. E se você bancar uma festa antes de viver isso, vai se enrolar em dívida à toa.

  3. Não compre casa de cara. Aluguem uma por 1 ou 2 anos. É mais barato e te dá a real visão de como é viver com a pessoa. Nesse tempo, vai juntando dinheiro: da festa, da entrada de um imóvel, do que for. Se perceber que a relação é uma âncora e não uma parceria, você se livra com muito menos dor (e menos dívida).

  4. Casou? Segura mais um tempo. Espere pelo menos 2 anos antes de planejar filhos. Dá tempo de firmar a base da relação e entender se o casamento é realmente sólido.

  5. Regime de casório. Quando estiver no período de teste, vá ao cartório e faça um contrato de namoro. E quando finalmente for casar, PELO AMOR DE DEUS, faça no regime "SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS".


Essa é minha dica de vida: não se jogue no casamento só porque “todo mundo faz” ou porque te pressionaram. Teste, conviva, avalie. O custo do erro é alto demais pra você brincar de conto de fadas.


terça-feira, 7 de outubro de 2025

Quanto nós contribuímos para o DES-governo em 2024?

Em 2024, o governo federal arrecadou R$ 2,652 trilhões em impostos e contribuições. Três letras e um número que parece senha de Wi-Fi de banco. E adivinha quem bancou essa bolada? Sim, nós.

Segundo o IBGE, o Brasil tinha 212,6 milhões de habitantes no ano passado. Dividindo a conta, cada brasileiro “colaborou” com cerca de R$ 12.480 em 2024. Ou, se preferir em parcelas suaves: mais de R$ 1.000 por mês. Quase como uma assinatura premium de um serviço que você não pediu, não pode cancelar e que, de brinde, ainda te entrega filas no SUS, buracos na estrada e burocracia com senha e senha da senha.

Mas a matemática fica ainda mais divertida quando olhamos apenas para os adultos entre 18 e 55 anos — ou seja, aqueles que realmente produzem, trabalham e sustentam o resto da engrenagem. Esse grupo ficou responsável por, em média, R$ 26.550 por pessoa em 2024. Dá quase R$ 2.200 por mês. Uma mensalidade de academia chique em São Paulo, mas sem o personal trainer e sem o resultado ou uma média de uma GP por fds das mais tops. 

E o retorno? Bom… enquanto você espera duas horas por um atendimento médico, ou paga pedágio para dirigir em rodovia esburacada, lembre-se: você já deu a sua “contribuição”. O governo não é sócio do seu negócio, mas age como se fosse: pega a parte dele, mesmo quando o lucro não vem.

No fim, a grande pergunta é: se eu realmente contribui com tudo isso, onde está a parte que deveria voltar para mim?

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Fechamento de Setembro de 2025 R$ 828.739,00 ou R$ +23.785,00 ou +2,95%

Olá, quase falida blogosfera. A cada mês que passa, mais um blog fecha no Brasil. Triste realidade. Agora foi o Zé Tampinha, com promessas de volta. Fico realmente chateado, porque a gente cria uma conexão emocional com essas pessoas invisíveis. Adorava ler as histórias malucas do Pobretão, as putarias do Investidor Troll, a luta do Stifler Pobre, as economias insanas do Mestre do Centavo, e tantos outros... até o Corey. Pelo menos tivemos algumas voltas, como a do Heavy Metal.

E é isso: seguimos sobrevivendo. Entre a proximidade do milhão ou a ameaça da falência, batalhando para não sermos sugados por essa coisa imunda chamada política brasileira.

Uma das maiores irritações da minha vida sempre foi essa casta de políticos. Essa classe de merda só defende os próprios interesses. A PEC da Blindagem é, sem dúvida, um dos maiores absurdos que já vi. Se você é cidadão, deveria gravar a lista dos partidos que votaram “SIM” e nunca mais colocar o dedo na urna para eles. Toda essa palhaçada foi costurada para que a PEC da Anistia passasse. A família Bolsonaro foi a que mais arregaçou o cu desse país para a corrupção. E claro, o PT agradece de braços abertos.

Agora inventaram vale-gás, vale-put@, vale-tudo. Cada hora é um benefício novo que esse partido cria. Pergunto: quem vai querer trabalhar desse jeito? Vi um meme que resume bem: “Você tira 500 reais de uma pessoa e distribui para outras 5. No fim, você ganhou 5 votos.” É exatamente isso.

Mas por que temos políticos tão ruins? Porque a população também é ruim. Simples assim. O reflexo é direto. Sinceramente, acho que só 20% do país trabalha de verdade para sustentar os outros 80%. Até quando isso vai funcionar? Não sei. Só sei que estou cansado. E já estudo maneiras de driblar o fisco e pagar o mínimo de imposto possível. Meu plano é: quando (ou se) chegar nos 2 milhões, mover esse dinheiro e ter residência fiscal em outro país. Não quero mais contribuir com essa máquina podre.

Mas chega de choradeira. Bora para as contas.

Vida Financeira

Esse mês consegui aportar um total de R$ 13.832,00 em dinheiros novos. Gosto quando o valor passa dos 12k — sinal de que o trabalho gringo continua salvando.

Sigo firme tentando reduzir meus gastos e ainda na busca por um bom aplicativo financeiro. Achei alguns, mas todos querem cobrar logo de cara ou só liberam 15 dias de teste. Vamos ver no que dá. Atualmente uso o Mobbils; já testei o Organizze e o Minhas Economias, mas nenhum me agradou. Saudades do finado Olívia.

O aporte foi dividido assim: 90% em Renda Fixa, um pouco em Tesouro Direto, outro tanto em FII e uns trocados em ações da Klabin. Como é barata, sempre acabo comprando algumas só pra aproveitar o troco que sobra.



Vida Pessoal

Esse mês foi pesado. Perdi um parente muito próximo em um trágico acidente. Ainda não consigo imaginar como os outros envolvidos vão lidar com isso daqui pra frente. Só espero que tenham força suficiente para superar um momento tão cruel.

Por outro lado, viajei para a cidade natal da minha namorada e reencontrei todos os amigos dela. Pra mim, esse tipo de socialização é sempre difícil. Não tenho interesse em saber da vida dos outros e também não gosto de falar da minha, então qualquer conversa vira um esforço enorme. E isso já é complicado na vida normal, imagina em grupo.

Falando nela, estamos MUITO bem. É até estranho pensar que já são quase quatro anos juntos e seguimos em harmonia. O problema da relação, no caso, sou eu. Dou dor de cabeça pra ela porque continuo indo a botecos, bares, jogos de futebol, shows... e claro, isso a deixa insegura. Além disso, meu humor não é dos melhores, e a convivência prolongada sempre foi um ponto frágil. Dois dias juntos e a coisa já ficava azeda.

Mas estou me esforçando. Trabalhar na convivência trouxe uma melhora enorme. Hoje sinto ela mais feliz e percebo que estamos mais alinhados. Sempre falei aqui: ela é um diamante raro. Se em algum momento as coisas caírem no padrão das mulheres que só complicam e jogam contra, melhor ajustar ou terminar logo. Mas, com ela, sinto que encontramos um equilíbrio, porque temos conversas francas e abertas.

Enquanto isso, um amigo meu vive o oposto. O relacionamento dele está de mal a pior. Além de implorar pra conseguir fazer qualquer coisa, a namorada tem surtos: já quebrou coisas dele, destruiu carro e, pelo que sei, até partiu pra agressão. A situação é tão ruim que ele precisa mentir até pra sair com a própria mãe.

Enfim, é isso, senhores. Obrigado por me acompanharem por mais um mês.
Ah, e se alguém tiver indicações de blogs legais, por favor, me mandem.