quinta-feira, 3 de julho de 2025

Fechamento de Junho de 2025 R$ 759.066,00 ou R$ +34.234,91 ou +4,72%


E aí nobre pagadores de impostos, felizes? Cada dia que passa cresce em mim um profundo desgosto pela retórica rasa e populista da turma do “vamos taxar os ricos!”. Uma proposta vendida como justiça social, mas que, na prática, funciona como um espetáculo de mágica para plateia ingênua.

Afinal, alguém aí realmente acredita que os ricos pagam impostos? Sério mesmo? É preciso um esforço hercúleo de ingenuidade para crer que um empresário, diante de uma nova taxação, vai simplesmente absorver o custo e seguir em frente como um bom samaritano tributário. Não, caros idealistas: o repasse é inevitável — e adivinhem para quem? Exatamente, para você. Para o trabalhador, o pequeno consumidor, o “pobretão consciente” que bate panela fiscal sem saber que está sendo cozido dentro dela.

E se o repasse não for viável, se o custo apertar demais, acham mesmo que o capitalista de alta performance vai manter a residência fiscal neste paraíso tributário chamado Brasil? Claro que não. Ele aperta um botão, transfere sua fortuna para outro CEP — um com menos burocracia e mais respeito ao patrimônio — e segue a vida. Enquanto isso, nós continuamos aqui, acreditando que a equidade se constrói com slogans.

Portanto, um apelo: deixem de lado a retórica burra e o populismo de slide de PowerPoint. O mundo real não é feito de hashtags. E o Estado, como bem sabemos, não tributa quem pode pagar — tributa quem não pode escapar.

PARE DE SER BURRO SEU DOENTE MENTAL.

Vida Financeira


Enquanto a Bananalândia desce ladeira abaixo na marcha triunfal do improviso econômico, ao menos minhas finanças seguem a caminho da sanidade — o que, convenhamos, já é um milagre tropical.

Lá fora, o Laranjão — que, honestamente, começa a se parecer mais com um agente russo do que com um presidente — anda completamente descompensado. Talvez seja só mais uma temporada da série “Impérios em Declínio”, versão americana (literalmente).

Voltando à realidade da planilha: este mês, 90% dos meus aportes foram direcionados, com amor e cautela, ao Tesouro Direto. Sim, continuo financiando o governo com a esperança ingênua de que ele me pague de volta — e até agora, pasmem, tem funcionado. O restante foi alocado em ações lá fora.

Após assistir a mais um vídeo do Raul Sena — sujeito sensato e um raro alento no deserto de influenciadores econômicos —, resolvi seguir uma de suas sugestões e comprei ações da farmacêutica Regeneron. Vai que a próxima pandemia rende dividendos, não é mesmo?

O total de dinheiros novos aportados foi de R$15.275,54. Sim, eu também me impressiono com minha disciplina financeira.

Sigo firme rumo à tão sonhada liberdade financeira — aquele dia glorioso em que poderei dizer adeus ao despertador, ao crachá. Que esse dia chegue logo. E que chegue rendendo acima do CDI, amém.


Vida Pessoal

Nada mudou — o tempo segue girando com a precisão impessoal de um relógio suíço. Mas há novidades no horizonte: estou planejando uma viagem com a inigualável Srta. Beleza e, em breve, entrarei em um período de merecidas férias.

Tirei algumas folgas do trabalho.

No campo das reflexões (aquelas que surgem quando a gente finalmente tem tempo para pensar), ando mergulhado em questões existenciais e, claro, nos clássicos desejos carnais que todo ser minimamente honesto carrega. Não sei vocês, mas de tempos em tempos desenvolvo uma preferência específica. Neste momento, minha inclinação estética e hormonal está claramente voltada para as loiras — talvez uma influência genética, talvez apenas um reflexo da crise civilizatória. Vai saber.

Mas como a vida adulta exige freios morais e contratos não verbais, sigo firme no adestramento diário do meu mangusto interior — aquele impulso primitivo que, se deixado solto, trocaria o jardim por um tour completo na savana.

Enfim, é isso, senhores.