terça-feira, 7 de outubro de 2025

Quanto nós contribuímos para o DES-governo em 2024?

Em 2024, o governo federal arrecadou R$ 2,652 trilhões em impostos e contribuições. Três letras e um número que parece senha de Wi-Fi de banco. E adivinha quem bancou essa bolada? Sim, nós.

Segundo o IBGE, o Brasil tinha 212,6 milhões de habitantes no ano passado. Dividindo a conta, cada brasileiro “colaborou” com cerca de R$ 12.480 em 2024. Ou, se preferir em parcelas suaves: mais de R$ 1.000 por mês. Quase como uma assinatura premium de um serviço que você não pediu, não pode cancelar e que, de brinde, ainda te entrega filas no SUS, buracos na estrada e burocracia com senha e senha da senha.

Mas a matemática fica ainda mais divertida quando olhamos apenas para os adultos entre 18 e 55 anos — ou seja, aqueles que realmente produzem, trabalham e sustentam o resto da engrenagem. Esse grupo ficou responsável por, em média, R$ 26.550 por pessoa em 2024. Dá quase R$ 2.200 por mês. Uma mensalidade de academia chique em São Paulo, mas sem o personal trainer e sem o resultado ou uma média de uma GP por fds das mais tops. 

E o retorno? Bom… enquanto você espera duas horas por um atendimento médico, ou paga pedágio para dirigir em rodovia esburacada, lembre-se: você já deu a sua “contribuição”. O governo não é sócio do seu negócio, mas age como se fosse: pega a parte dele, mesmo quando o lucro não vem.

No fim, a grande pergunta é: se eu realmente contribui com tudo isso, onde está a parte que deveria voltar para mim?

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