quarta-feira, 22 de junho de 2016

A fábula da galinha

Está uma das fábulas que eu mais gosto. Se você tem um amigo vagabundo, esquerdista, mostre isto a ele... Pergunte o que ele acha da galinha. Se o vagabundo responder que a galinha deveria mesmo compartilhar, apenas deseja a morte deste seu amigo....

A Fábula da Galinha


Uma galinha achou alguns grãos de trigo e disse aos vizinhos:

- Se plantarmos este trigo, teremos pão para comer. Alguém me quer ajudar a plantá-lo?
- Eu não! - disse a vaca.
- Nem eu, tenho mais que fazer! - emendou o pato.
- Eu também não - retorquiu o porco.
- Eu muito menos - completou o bode.
- Então, eu mesma planto - disse a galinha.

E assim o fez. O trigo cresceu alto e amadureceu, com grãos dourados.

- Quem vai me ajudar a colher o trigo? - quis saber a galinha.
- Eu não - disse o pato.
- Não faz parte das minhas funções - disse o porco.
- Não, depois de tantos anos de serviço - exclamou a vaca.
- Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego - disse o bode.
- Então, eu mesma colho - disse a galinha, e colheu o trigo, ela própria.

Finalmente, chegara a hora de preparar o pão.

- Quem me vai ajudar a cozer o pão? - indagou a galinha.
- Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão - disse o porco.
- Eu não posso por em risco meu auxílio-doença - continuou o pato.
- Caso só eu ajude, é discriminação - resmungou o bode.
- Só se me pagarem hora extra - exclamou a vaca.
- Então, eu mesma faço - exclamou a pequena galinha. Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.

De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço. A galinha simplesmente disse:

- Não! Vou comer os cinco pães sozinha.
- Lucros excessivos, sua agiota burguesa! - gritou a vaca.
- Sanguessuga capitalista! - exclamou o pato.
- Eu exijo direitos iguais! - bradou o bode.
O porco grunhiu: - A Paz, o Pão e a Educação são para todos! Direitos do Povo!

Pintaram faixas e cartazes dizendo “Injustiça Social” e marcharam em protesto contra a galinha, gritando palavras de ordem: “Fascista”, “O pão é nosso!”, “País rico é país com pães para todos!”, “Exijo a minha cota de pães!”, “Morte aos padeiros que lucram com a fome!”.
Chamado um fiscal do governo, disse à pobre galinha:

- Você, galinha, não pode ser assim tão egoísta. Você ganhou pão a mais, tem de pagar muito imposto.
- Mas dona Raposa, eu ganhei esse pão com meu próprio trabalho e suor - defendeu-se a galinha. Os outros não quiseram trabalhar! - retorquiu sentida.
- Exatamente - disse o funcionário do governo - essa é a vantagem da livre iniciativa. Qualquer pessoa, numa empresa, pode ganhar o que quiser. Pode trabalhar ou não trabalhar. Mas, de acordo com a nossa moderna legislação, a mais avançada do Mundo, os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto do trabalho com os que não fazem nada. Além disso, existe a mais-valia o Imposto de Renda, o IPTU, o IPVA, o IPI, o ICMS, o mensalão, as Organizações NÃO Governamentais que vivem às custas de dinheiro público, etc., etc., que têm de ser pagos para garantir a nossa Saúde, a nossa Educação e a nossa Justiça! Todas elas as melhores do Mundo!

E todos viveram felizes para sempre, inclusive a pequena galinha, que sorriu e cacarejou: "eu estou grata", "eu estou grata".

Mas os vizinhos sempre se perguntavam por que a galinha nunca mais fez um pão.

4 comentários:

  1. E a raposa no final comeu a galinha improdutiva. Os restos da vaca do porco e do pato que o humano matou para almoçar.

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  2. MBF,

    Que postagem Maquiavélica...
    Representa bem a esquerdalixo do nosso Brasil.
    Você acha consegue enxergar boas mudanças?

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    1. No Brasil não.... O povo é folgado...... Em um debate da minha cidade, tinha uma pessoa reclamando dos aluguéis estarem caro e tals... O cara estava cobrando 1k... Porra... não alugue, simples assim... Mas não, estava dando uma de coitada, que os locatários são burgueses, capitalistas... Só faltava falar que era obrigação do governo ajuda-la a pagar o aluguel.......

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  3. Gostei muito da fábula, até compartilhei no Facebook pra incomodar os esquerdistas.

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